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Mostrando postagens de 2013

Anjo I

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E de repente você chegou... Em um lugar inusitado me tocou Com suas lindas asas que só o tempo me mostrou Uma doce luz que acalentou Um coração machucado que encontrou Bálsamo forte que o curou Com medo e entusiasmo te recebi Não percebendo que parti Para uma viagem especial que pressenti Quando me olhou e eu senti Que já nos conhecíamos Mas não daqui E hoje acredito no que estava escrito Sem contestar o que o destino havia dito Sobre ter fé e perdoar E quando percebo que teus olhos estão a brilhar Meu coração se enche de ternura e faz vibrar Minha alma que te esperava muito antes de você chegar Obrigada por me encontrar. São Paulo, 19 de Dezembro de 2013 - Por Demy Marcos 

O amor não resistiu

...E amor não resistiu... Foi atropelado pelo descaso; se esvaiu Tentei socorrer, mas você se omitiu Estava por um fio, sem força Precisava de transfusão de atenção Transplante de carinho E você, fazendo-se de desentendido Enxergou mas não viu Que o amor já estava doente e sem brio Alimentei-o com minha própria mão Dando-lhe à boca, doses de emoção E nutrindo de esperança e coração Mas você esqueceu-se do líquido da paixão E o amor, ressecou de razão Enfraquecido, atravessou a desilusão Não olhou para si, nem para os lados Coitado, confiou na contramão E foi atropelado pelo descaso. ...E não resistiu. Sinto muito... São Paulo, 28/10/2013 – Por Demy Marcos

Neruda

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Queria ter conhecido Neruda Aquele, o Pablo, Prêmio Nobel Poeta de mel, Que me adoça com seus poemas Queria com Neruda Ter degustado um Pisco Inebriar-me em risos Com suas histórias do mar Queria com Neruda tem proseado Suas casas todas visitado Durante dias me inspirado Com sua descrição do amor Ah Neruda, das guitarras e das brumas Não sabe que já me acostuma Às tuas expressões Demasiado enraizadas. São Paulo, 04/09/2013 – por Demy Marcos

Atenção

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Não me permita escapar dos seus beijos A mesma boca que anseia É a mesma que se despede Prive-me da atenção de seus olhos Que quando piscar Pode já não me alcançar Não se esqueça dos toques Pois minha pele sente falta De te abraçar Não cale as palavras de carinho Quem não se sente bem no ninho Tem ainda, as asas pra voar. São Paulo, 27 de Agosto de 2013 – Por Demy Marcos

Artes da Mamys

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CAIXA DE CHÁ CAIXA DE JÓIAS CAIXA MULTIUSO QUADRADA                                 CAIXAS MULTIUSO REDONDAS - EMBALADAS   

Ensina-me quem

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Ensina-me alguém A desprender-me de quem Amo ou amei Como se faz para deixar os sonhos Ensina-me quem Jamais por isso, perdeu o sono Explica-me como desistir Conseguindo partir Mesmo sem querer Mostra-me como esfriar o coração Como multiplicar o perdão Sem perder a noção Como perceber o momento Ensina-me quem Equilibra razão e tempo! Como aceitar que já é hora De ir embora Ensina-me quem, para isso, não demora. São Paulo, 19/07/2013 - por Demy Marcos

Completa satisfação

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Quero beber-lhe o corpo Demasiadamente louco Derramando o desejo aos poucos Sentindo tuas mãos enlaçar os fios Provando o arrepio De uma alma no cio Quero expandir suas artérias Iniciando uma guerra De sangue e paixão Acorrentar-me em teu peito Deixando-lhe sem jeito Sem fôlego e sem razão Quero marcar sua pele Com suor e sabor Registrando meu amor Entrar em teus olhos Que me buscam com aflição Sem freio, na contramão Quero suspirar de emoção Premiada com a satisfação De fazer você completo. São Paulo, 29 de maio de 2013 – Por Demy Marcos

Não quero mais...

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Não quero mais um futuro incerto Um sorriso aberto, sem intensão Um pedido de perdão, sem prever a mágoa Não quero mais a falta de presença Esperança sem crença Promessa sem dívida Não quero mais voltar a pedir Ter que lembrar que estou aqui Falar sem refletir Não quero mais água morna Amor sem forma Coração sem palpite Não quero mais, é me preocupar com tudo isso! Vou largar esse vício De continuar a insistir. São Paulo, 28 de Maio de 2013 – Por Demy Marcos

Nova Primavera

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E lá vem outra Primavera... A de número 34 E são muitas coisas que já aprendi de fato Quero misturar as cores sem a pretensão de combinar Vou chorar quando eu quiser, dá licença que eu posso fraquejar! Já não me interessa a impressão dos outros por eu melindrar... Sou sensível sim, carrego vida e sangue quente! Que me perdoem os frios e os doentes Vou fazer o meu melhor para quem o sente Pode vir Primavera, que te recebo feliz! Cairão as folhas mortas e dispensarei os frutos amargos Virão lindas flores e fortalecerá a raiz.   São Paulo, 15 de janeiro de 2013 - Por Demy Marcos