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Mostrando postagens de agosto, 2012

Crônicas: homens, homens melhor não tê-los. Mas se não os temos, quem abrirá o pote de conserva?

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O Provocador “Existem homens que não percebem quando são indelicados. Não fazem por mal. Outros, que fazem questão de não perceber quando são indelicados. Não admitem e não se importam. E ainda, aqueles que são indelicados de forma consciente pela necessidade de se autoafirmar. São os provocadores”. Dedico-me com prazer nesta crônica, ao tipo “Provocador”. Qual mulher nunca se deparou com aquele sujeito portador da “Síndrome do garoto mimado”? Cujos sintomas facilmente identificáveis, indicam a roubada em que você se meteu. Ele insiste em não crescer, talvez porque jamais tenha precisado. Faz questão de te provocar e muitas vezes magoar, para chamar sua atenção de um jeito indelicado. Ele realmente sabe o que lhe incomoda, que constrange ou aborrece. Mas mesmo assim, ele segue com o seu plano distorcido. O Provocador pode apresentar sintomas muito peculiares, tentando lhe despertar o ciúme de qualquer maneira (não confundir com cafajestagem de nascença). A seguir, os sintomas ma

Vida Moderna VII: o “Desconfiômetro”

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Acho que o “Desconfiômetro” de algumas pessoas está com defeito. Talvez um grande lote desses mecanismos. Quem já não passou por uma situação constrangedora, onde tomaram sua liberdade sem você a oferecer? Algumas pessoas confundem liberdade com “libertinagem”, e por isso, esclareço: “Libertinagem é o uso da liberdade sem o bom senso”. Em falar em bom senso... Ah, o bom senso! Deveria vir gravado no DNA humano. E o respeito à si próprio e ao próximo então? Deveria ser ensinado antes mesmo do “B-a bá". Respeitar a condição, a personalidade, os gostos e o limite das pessoas. Como me refiro, por exemplo, aquelas “brincadeiras” bastante sem graça, usando a deficiência, o medo ou a condição menos favorável de alguém. Em alguns dos casos, o alvo da brincadeira leva como tal ou sutilmente disfarça seu descontentamento. Mas em outros, podemos ofender e magoar. A libertinagem passa despercebida para quem a aplica... Bem, até que seja usada contra essa pessoa, claro. Essa tal “liberdade

Distância

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  A distância não nasce de longe, mas de perto É de um olhar incerto Uma falta de abraço Sem mãos e laços Não enxergar os passos Dos pés sem controle, que se põe a caminhar A distância nasce na falta de audição Na desistência de gerir Conflitos instalados Na falta da percepção Quando o tempo diz não A quem segue desvairado A boca que se cala Consentindo que uma mala Deve ser enfim preparada Já não há mais tempo Tenta-se então alcançar o vento Em uma hora errada. São Paulo, 02 de agosto de 2012. – Por Demy Marcos