Eu digo “não” às convenções sociais

Desculpem, mas não obedeço às convenções sociais se não preciso delas.
Não adianta, que não serei hipócrita*. Não irei aos eventos sociais de pessoas que nem sabem que eu existo mais. Não me convidem por constrangimento. Isento a todos disso.
Antes eu ainda queria agradar, tomava cuidado para não magoar. Mas quando fui pegando mais know-how de vida, percebi que nada disso fazia a diferença. Só me feria a essência. E hoje, não faço mais.

Quando eu preciso, quem está? E o precisar, não é uma grana emprestada, uma perna quebrada ou uma casa inundada.
Não quero nada por obrigação. Gostaria mesmo é que me fizessem questão. Caso eu fizesse a diferença.
Cansei de bater em portas e olhar pelo vidro das janelas, sempre à espera.
O que é verdadeiro, não precisa de solicitação. Não tenho receio e nunca terei, porque jamais se perde, aquilo que não se tem.


São Paulo, 10 de julho de 2015 – por Demy Marcos

*que ou aquele que demonstra uma coisa, quando sente ou pensa outra, que dissimula sua verdadeira personalidade e afeta, quase sempre por motivos interesseiros ou por medo de assumir sua verdadeira natureza, qualidades ou sentimentos que não possui; fingido, falso, simulado.

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