E Baco sorriu...


E Baco sorriu...
Ao ver a taça de vinho se esvair aos poucos
Nas tuas madeixas até o centro do teu corpo
Numa cadência ensaiada de gotas,
Palavras e bocas


O aroma de amor evaporado
De volúpia amadeirado,
Da cor púrpura à transparente
Escorrendo de forma inocente,
Pelos movimentos exaltados

E Baco sorriu...
Embalado pelo regozijo
De ver que seu néctar proibido
Comumente chamado de vinho
É deliciado e misturado ao amor.

São Paulo, 23 de Agosto de 2010 - Por Demy Marcos

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