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Mostrando postagens de 2012

Crônicas: homens, homens melhor não tê-los. Mas se não os temos, quem abrirá o pote de conserva?

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O Provocador “Existem homens que não percebem quando são indelicados. Não fazem por mal. Outros, que fazem questão de não perceber quando são indelicados. Não admitem e não se importam. E ainda, aqueles que são indelicados de forma consciente pela necessidade de se autoafirmar. São os provocadores”. Dedico-me com prazer nesta crônica, ao tipo “Provocador”. Qual mulher nunca se deparou com aquele sujeito portador da “Síndrome do garoto mimado”? Cujos sintomas facilmente identificáveis, indicam a roubada em que você se meteu. Ele insiste em não crescer, talvez porque jamais tenha precisado. Faz questão de te provocar e muitas vezes magoar, para chamar sua atenção de um jeito indelicado. Ele realmente sabe o que lhe incomoda, que constrange ou aborrece. Mas mesmo assim, ele segue com o seu plano distorcido. O Provocador pode apresentar sintomas muito peculiares, tentando lhe despertar o ciúme de qualquer maneira (não confundir com cafajestagem de nascença). A seguir, os sintomas ma

Vida Moderna VII: o “Desconfiômetro”

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Acho que o “Desconfiômetro” de algumas pessoas está com defeito. Talvez um grande lote desses mecanismos. Quem já não passou por uma situação constrangedora, onde tomaram sua liberdade sem você a oferecer? Algumas pessoas confundem liberdade com “libertinagem”, e por isso, esclareço: “Libertinagem é o uso da liberdade sem o bom senso”. Em falar em bom senso... Ah, o bom senso! Deveria vir gravado no DNA humano. E o respeito à si próprio e ao próximo então? Deveria ser ensinado antes mesmo do “B-a bá". Respeitar a condição, a personalidade, os gostos e o limite das pessoas. Como me refiro, por exemplo, aquelas “brincadeiras” bastante sem graça, usando a deficiência, o medo ou a condição menos favorável de alguém. Em alguns dos casos, o alvo da brincadeira leva como tal ou sutilmente disfarça seu descontentamento. Mas em outros, podemos ofender e magoar. A libertinagem passa despercebida para quem a aplica... Bem, até que seja usada contra essa pessoa, claro. Essa tal “liberdade

Distância

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  A distância não nasce de longe, mas de perto É de um olhar incerto Uma falta de abraço Sem mãos e laços Não enxergar os passos Dos pés sem controle, que se põe a caminhar A distância nasce na falta de audição Na desistência de gerir Conflitos instalados Na falta da percepção Quando o tempo diz não A quem segue desvairado A boca que se cala Consentindo que uma mala Deve ser enfim preparada Já não há mais tempo Tenta-se então alcançar o vento Em uma hora errada. São Paulo, 02 de agosto de 2012. – Por Demy Marcos

Leio e recomendo

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Aqui vocês encontrarão, dicas e informações sobre livros que eu li, reli ou atualmente leio. Afinal sou uma apaixonada por livros! Leiam! Leiam muito!   Marketing de Mídia Social: uma hora por dia Dave Evans - Editora Alta Books Estou lendo e gostando bastante! Como boa marketeira, estou buscando me interar sobre as novas (ou nem tanto) formas de comunicação.No início, a leitura apresentou-se um pouco "pesada" e cansativa, mas agora engrenou.O conteúdo tem apresentado um pouco da história da internet e o início do início das redes e mídias sociais: bem interessante.  Este fica na mesa do trabalho. Existem dois atualmente na mesa de cabeceira (risadas), que posteriormente trago um pouco à vocês! Novos Fundamentos do Design   ELLEN LUPTON & JENNIFER COLE PHILLIPS - Editora Cosac Naify  Bem prático e didático, mostram o bê-á-bá do design, enfocando temas como: ponto, linha, plano, ritmo, equilíbrio, modularidade, tempo e movimento, à lu

Preciso voltar a Cuba

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Preciso voltar a Cuba Onde deixei parte de mi corazón Não por um homem qualquer Mas por uma nação Quero ir ao Vedado Dançar salsa e aprender o guaguancó Degustar um puro Sentada no Malecón Quero apertar a mão de Martí Sentir aquela brisa no rosto que jamais esqueci Ver Guevara nos muros E o cañonazo assistir Caminhar sem pressa por Habana Vieja Abraçar cada detalhe da arquitetura Contemplar nos olhos de seu povo a doçura Que um dia conheci Preciso parar en La Bodeguita Para beber mojitos E depois en La Floridita Conhecer o daiquiri Ouvir El Son Passeando por todas las calles Comer arroz “criolo” E em Castillo Del Morro, sentir que renasci Mas ainda falta visitar Varadero Camagüey e Cienfuegos Matanzas e Santa Clara Preciso voltar a Cuba, essa jóia rara. São Paulo, 25 de Julho de 2012 - Por Demy Marcos

Como a areia do deserto

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Como a areia do deserto, não sei onde vou parar O vento me leva em seu olhar E escorrego por entre seus dedos, Sem motivos pra ficar... Não creio no que foi dito E desmancho o que foi escrito, basta soprar Sou calmaria nos grãos a juntar, Espalho tempestade se me provocar Escondo serpentes e mistério Até tesouros você pode achar Contanto que respeite, A natureza do meu luar Engano seu olhos se nele entrar Faço seu coração valente, se nele ficar Seu corpo forte e se tiveres sorte, Permito-me levar Posso ser seca Fazendo sua fraqueza aumentar Ou mostro-lhe um grande oásis Para sua sede matar Não se engane Se pensas que em mim é fácil se fixar Recebo e amparo raízes sim, Mas é você quem as deve plantar. São Paulo, 22 de setembro de 2011 – Por Demy Marcos