Demy Marcos - Comunicação & Marketing

E no país das “mulheres frutas”, ninguém parece amadurecer. É praticamente uma salada de banalização.  Temos moranguinho, melão, jaca e melancia. Que falta de respeito. Respeito ao meio ambiente das pessoas com bom senso. Não é falsa moral. Mas não vejo como normal esse tipo de mulher se destacar em detrimento de uma profissional dos Médicos sem Fronteiras , por exemplo. Em pensar que ainda exportamos esse marketing de bananas, para criar demanda por um Brasil que lá fora, explora as suas mulheres. Inveja eu? Tenho sim; da “mulher pepino”: aquela que usa a inteligência e a estratégia para driblar os desafios da vida. Só espero que as meninas de hoje em dia, não tenham a feira que vende “mulheres” como inspiração; porque senão, teremos uma geração de xepa*. Machado de Assis por um triz, não saiu do caixão. Ele sim honrou as “Mulheres” com sua comparação: "Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm

Não busque me entender, não me prenda Que minha alma não se acorrenta Desejo laços e não emendas   Se sou inexplicável aos olhos teus Não consegue perceber a extensão dos olhos meus Nunca captará a verdade de quem fui eu Perceba-me, não me invente Não sou concreta nem evidente Chama alta de fogo ardente Por vezes sou terra e semente O dia de sol que te faz contente Ou a tempestade que te faz descrente Mas se conseguir ir além do que apresento Poderá perceber que a essência aqui dentro Te fará alcançar o firmamento. São Paulo, 6 de janeiro de 2011. Por Demy Marcos

Sou fria o bastante para amansar o fogo Posso ser tão quente para quebrar o gelo Se demonstro indiferença ou desapego, É porque posso ser mãe e amante Estou próxima ou distante, Depende do modo como me vê Mas se não tem espírito de aventura Não pode entender o porque Sou tão lua quanto sol, concreta ou surreal Humana ou animal Me expresso como aprendi E aprendo com o que senti. São Paulo, 10 de Janeiro de 2011. Por Demy Marcos

Para você que já está cansado (a) de apostar na loteria do amor e ainda não ganhou nenhum prêmio - nem de consolação - faço esse texto com carinho para que não desanime. Acertar na loteria do amor é sorte? Também. Mas veja que a sorte é formada por suas crenças, atitudes e oportunidades que você mesmo cria. Então, não nascemos com ou sem sorte? Não. Você modela a sua sorte. A maioria dos dicionários traz como uma das definições da palavra sorte, o destino. E o seu pode ser beneficamente alterado com disposição, fé e esperança. Assim promovemos a “boa sorte”. Você já se deu conta que a cada dia, podemos nos renovar? Preste atenção nessa palavrinha mágica: “podemos”. Se preferir, comece ao final da leitura desse texto. Nem precisa esperar o amanhã. Se a mesma sequência de jogadas não está dando certo, faça o esboço do “Jogo B”. Ponha em prática para testar, faça os ajustes. Ainda não deu o resultado esperado? Continue apostando em você e elabore quantos jogos forem necessários. Quero d

Era uma vez um homem pobre muito rico. Não possuía imóveis, nem carros, aplicações ou conta corrente decente. Sofria muito por não ter conseguido tudo o que queria, no tempo em que gostaria. O que ele tinha? Uma mulher companheira e amorosa, mas a garagem vazia? Filhos inteligentes e saudáveis, mas não podia viajar toda vez que lhe dava vontade!...Ah, pobre homem...mas que vida mais covarde! A sua mulher, se esforçava como podia. Preparava belas refeições todos os dias, recebendo-o sempre com aquela alegria. Mas o homem, ao invés de agradecer, se ressentia: “De novo essa comida! Olha que se eu tivesse dinheiro, jantaria fora e aqui não comeria! Constrangida, a esposa sorria e prometia coisa melhor no outro dia. A menina mais nova queria a companhia do pai para contar coisas banais: falar da escola, de animais. E aquele homem sempre cansado, precisava se concentrar na contabilidade; em seus capitais. O rapaz, que esse ano se formaria, queria agradecer o pai pela ajuda que recebia. O

Ninguém foi feito sobre medida para você. Cada um tem a sua história; suas vivências e suas experiências de vida. Uma criação diferente, com pais, mães, tios os avós que também receberam por sua vez uma criação diferente, e assim, repassaram o que aprenderam. As pessoas têm medos, que não são iguais aos seus e reagem de certa forma, muitas vezes para se defender. Até a plena felicidade pode ser motivo de receio, carinhos e bem querer podem assustar àqueles com traumas ou ainda que não se julgam merecedores de tanto bem. O processo de reconhecimento, de um feedback mais concreto às suas boas intenções e belas palavras são necessários sim e trazem conforto, claro! Porém o outro às vezes simplesmente não se expressa como você gostaria, não sendo isso um fator que determine que a pessoa não valorize seus gestos. Ela pode realmente não saber exteriorizar o que sente. Imagine um garoto que viveu brincando com carrinhos de madeira e de repente recebe de presente um belo game de última tecno

De que adianta à Rosa sua pureza Seu perfume e sua beleza A admiração que desperta, a avareza Tem que esperar o dia para abrir! E nem da terra quando quer, pode sair! E murcha ao querer sentir Tuas mãos à colher e a sorrir Deixaria para trás as raízes E perderia as diretrizes A força da terra, alimento e condição Para te satisfazer então E sobreviver alguns dias Ah... Assim a beleza valeria! Por que então, não tens a ousadia De oferecer à Rosa uma alegria? São Paulo, 07 de Novembro de 2008 - Por Demy Marcos