Vida Moderna IV: um homem pobre muito rico
Era uma vez um homem pobre muito rico.
Não possuía imóveis, nem carros, aplicações ou conta corrente decente. Sofria muito por não ter conseguido tudo o que queria, no tempo em que gostaria.
O que ele tinha? Uma mulher companheira e amorosa, mas a garagem vazia?
Filhos inteligentes e saudáveis, mas não podia viajar toda vez que lhe dava vontade!...Ah, pobre homem...mas que vida mais covarde!
A sua mulher, se esforçava como podia. Preparava belas refeições todos os dias, recebendo-o sempre com aquela alegria. Mas o homem, ao invés de agradecer, se ressentia: “De novo essa comida! Olha que se eu tivesse dinheiro, jantaria fora e aqui não comeria!
Constrangida, a esposa sorria e prometia coisa melhor no outro dia.
A menina mais nova queria a companhia do pai para contar coisas banais: falar da escola, de animais. E aquele homem sempre cansado, precisava se concentrar na contabilidade; em seus capitais.
O rapaz, que esse ano se formaria, queria agradecer o pai pela ajuda que recebia. O homem ironicamente dizia: “Seja alguém, para me pagar um dia!”.
E os amigos? Amigos? Sempre estavam juntos, claro; se ele pagasse a “rodada” da noite e o almoço do dia.
E o homem seguia, cultivando uma ambição doentia e tornando-se mais pobre em alegria.
Seus pensamentos eram voltados aos modos de se ganhar mais, para poder comprar mais. Seus comentários, baseados nas posses e nos proprietários.
E ele conseguiu. Aumentou o patrimônio e diminuiu a saúde física e mental. Distanciou-se das pessoas que o amavam com uma facilidade sensacional.
Até que um dia, lhe pegou de surpresa uma taquicardia: “Nossa, o que é isso que sinto no peito em pleno meio dia?”. E então se lembrou de Deus e da família. Quis pedir perdão e voltar no tempo; mas já não podia.
E assim, morreu. Debruçado em sua mesa de mármore, sentado em sua cadeira de couro. Na mão, uma caneta de ouro.
Uma lápide de qualidade e na alma, uma lição: “A busca exagerada belo bem material tem seu preço. Família, amor e felicidade não”.
Por Demy Marcos
É... Já ouvi essa histórias de tantas formas diferentes.
ResponderExcluirVamos trabalhar menos e jantar mais vezes juntas? rs.
Kiss
Obrigada pela visita amiga! Pois é...vamos jantar mais! rs*
ResponderExcluirOLÁ, BOA NOITE, ADOREI PASSEAR POR AQUI, E SABER QUE VEREI SOBRE COMUNICAÇÃO VISUAL E CRONICAS, EMBORA TUDO LIGADO A ARTE, SOU DESIGN GRAFICO NO COMEÇO DA PROFISSAO, TENHO UM BLOG DE PHOTOSHOP E ARTE, E OUTROS DE CONTOS E POESIAS.
ResponderExcluirVOLTAREI SEMPRE POR AQUI PARA VER AS NOVIDADES, E TE CONVIDO A PARTICIPAR SEMPRE.
BJS E OBRIGADA!! PATTY.
Olá Patty! Muito obrigada por sua visita e palavras. Escolheu uma ótima e dinâmica profissão! Grande abraço com votos de sucesso sempre!
ResponderExcluirDemy Olá, desculpe a pergunta, você sabe quem é o autor da pintura surrealista que você colocou no "Modern Life IV: Um Homem Muito ricos pobres"? muito obrigado!
ResponderExcluirOlá Luis Eduardo e obrigada por sua visita! Me perdoe, mas não me recordo onde captei esta imagem. Porém se pesquisar na internet, deve encontrá-la sem dificuldades. Desculpe!
ResponderExcluir